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sábado, 16 de abril de 2011

VENTO TRISTE



A tristeza continua
Invade ela
Esses bosques
Todo vento tem tristeza
Por um fim de tarde
No frio da iniciação noturna
Vem o vento triste.
A lamúria é contagiosa
O frio é sem gelo
A alma infeliz trafega nas paragens
A noite ficarão linda
E o olhar...
O olhar da. lua
Este, o único elo de visão...
Acomodando e acabrunhando dentro dela
Deixa acariciando os povos da terra
Com seus carinhos
Sente ela seu descontentamento.
Nunca houve choro,
Porém quem deveria chorar
Não chorava.
A natureza pairando
Deixa-se orvalho
Combinação perfeita
Maltratando o vento
Que fica triste
E na manhã acordo
Vejo que desta vez foi forte
O orvalho nas folhas
Lágrimas que não saíram
Dos meus olhos masoquistas.

A Plebe Poética:
Miguel Vieira, Ed.. Ribeiro e Antonio Rodrigues.



Amor Operário



Trago flores em versos,
Ilusões em pequenas palavras.
Um riso solto,
Um leve devaneio para achar você?
Você rouba meu sono,
Maldito dia que beijei você?
Deitei em sua cama cheirosa
Com pétalas vermelhas e cetim suave,
Sua boca e palavras.
Voltei naquele jardim de pedras
Quando voltava do trabalho,
Só para vê-la debaixo do alpendre,
Linda sorrindo com a minha passagem,
O seu riso cicatrizava a fome
De justiça do meu coração trabalhador.

A Plebe Poética:
Miguel Vieira, Ed.. Ribeiro e Antonio Rodrigues.

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Olá pessoal,nós somos A PLEBE POÉTICA um grupo de poetas Recifenses , que está na ativa a mais de vinte anos,resolvemos então fazer esse Blog, para divulgar nosso trabalho, espero que gostem e comentem vamos sempre postar poemas,contos, crônicas,fotos de nossos eventos,dicas literárias,políticas e músicas.
Obrigado pela atenção, esperamos que gostem e comentem!

"Temos a arte para não morrer da verdade." (Friedrich Nietzsche)